“Que Deus lhes conceda observar tudo isso
movidos pela caridade,
como apaixonados da beleza espiritual ,
e exalando em seu trato bom odor de Cristo;
não como servos sob a lei,
mas como pessoas livres sob a graça.“
(Santo Agostinho)
A Ordem dos Agostinianos Descalços (OAD) é um dos ramos da família religiosa agostiniana. Seu início ocorreu no ano de 1592, durante o 100º capítulo geral da Ordem de Santo Agostinho (OSA), quando os religiosos aceitaram o convite do Concílio de Trento para que que as ordens religiosas tivessem uma observância mais estrita dos votos religiosos de pobreza, castidade e obediência.
No convento de Santa Maria dell’Olivella, na cidade italiana de Nápoles, alguns religiosos constituíram a primeira comunidade reformada no dia 20 de julho de 1592, quando ” revestidos de lã rude, ficaram descalços”. Esta data e esta citação são consideradas o início da Ordem dos Agostinianos Descalços, como desejo de renovação espiritual através do uso de sandálias como sinal externo de desprendimento, da penitência e da entrega total a Divina Providência.
Após a aprovação do Papa Clemente VIII, durante os séculos XVII e XVIII os Agostinianos Descalços constituíram conventos em várias regiões europeias (Itália, França, Império austro-húngaro, Espanha e Portugal), além do Tonquim (atual Vietnã) e da China. Em 1948 os Agostinianos Descalços chegaram ao Brasil e em 1994 nas Filipinas.
Atualmente, a Ordem é constituída por três províncias: Itália, Brasil e Filipinas, além de comunidades missionárias em países como Paraguai, Camarões, Indonésia e Vietnã.
A província do Brasil está presente nos estados do Rio de Janeiro (Rio de Janeiro e Bom Jardim), São Paulo (Ourinhos e Canitar), Paraná (Araucária, Toledo, Ouro Verde d’Oeste, Nova Londrina, Ampére, Salgado Filho e Manfrinópolis) e Mato Grosso (Colíder e Nova Ubiratã).
“The Lord grant that you may observe
all these precepts in a spirit of charity
as lovers of spiritual beauty,
giving forth the good odor of Christ
in the holiness of your lives:
not as slaves living under the law
but as men living in freedom under grace.”
(Saint Augustine)